O câncer de próstata, muitas vezes abordado no Novembro Azul, pode afetar a vida sexual masculina. Tratamentos como a cirurgia para remoção do tumor podem danificar os nervos relacionados à ereção. A prioridade em casos de doença é eliminar efetivamente o câncer, o que pode impactar a função sexual.
É crucial reconhecer que, mesmo após a remoção do tumor, muitos homens conseguem manter suas funções sexuais normalmente. No entanto, para aqueles que enfrentam complicações nesse aspecto, é recomendado que o paciente participe de um programa de reabilitação sexual imediatamente após a cirurgia.
Durante o tratamento do câncer de próstata, especialmente em procedimentos cirúrgicos, a integridade dos nervos ao redor da próstata, responsáveis pelo controle da ereção, pode ser comprometida. A extensão dessas lesões é influenciada por diversos fatores, como a localização do tumor, seu tamanho e o tipo de tratamento realizado. A recuperação da função erétil também está relacionada à idade do paciente e à presença de problemas de ereção prévios à cirurgia.
É notável que homens que mantinham um desempenho sexual satisfatório antes do tratamento muitas vezes continuam a apresentar uma boa função após superar a doença. Contudo, alguns podem enfrentar impotência moderada a severa. Em geral, é aconselhável que o paciente passe por um programa de reabilitação sexual, utilizando medicamentos e, quando necessário, prótese peniana.
No Brasil, estimam-se 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025. Atualmente, é a segunda causa de óbito por câncer na população masculina, reafirmando sua importância epidemiológica no país.
É fundamental destacar a importância do diagnóstico adequado e do tratamento eficaz nos casos de câncer de próstata. A vida do paciente é de valor inestimável, e, diante dessa batalha, a prioridade é sempre preservar a saúde e bem-estar.